CONTO 05 - COMPLETO
- Laiza Machado
- 22 de abr. de 2017
- 7 min de leitura
O dia até tinha sido tranquilo, mas havia uma pilha de provas para corrigir e resolvi adiantar a correção. O Edu iria para a academia e era melhor eu resolver logo aquilo ao invés de carregar um monte de papel e trabalho para fazer em casa. Meus colegas foram saindo e fiquei sozinha na sala de professores. Tirei as sandálias, abri o fecho da calça jeans e mais à vontade comecei a correção. Mais ou menos meia hora depois, aquele professor gostosão, mas metido, apareceu na sala esbaforido:
– Deixei minha chave aqui.
Olhei em cima da mesa e havia um molho de chaves bem onde ele tinha sentado.
– São essas? – Apontei com a caneta que estava usando.
– Essas mesmas. Ainda por aqui? Não quer levar trabalho para casa?
– Claro que não. Temos coisa melhor para fazer.
Ele puxou uma cadeira e sentou bem na minha frente. Pronto, ia começar a falar dele e das coisas que ele fazia, como sempre.
– Conta aí o que vocês fazem em casa.
Parecia brincadeira, mas era surpreendente. Era a primeira vez que o via disposto a ouvir. Ficou olhando para mim e pensei que ele realmente não era de se jogar fora. Pena que se achasse o máximo.
– Eu e Edu gostamos de assistir filmes e de conversar.
– Esse Edu parece ser um cara legal. Pelo menos sortudo eu sei que é.
Ok, ele queria conversar e eu queria ver até onde ele iria.
– É mesmo? Porque você acha isso?
– Ora, para segurar uma gatinha como você tem que ter sorte. – Disse encostando na cadeira e me encarando.
– Você acha?
– Claro que eu te acho uma gatinha. Todos os professores daqui acham você a mais gata das teachers.
Lá começou ele com essa mania boba de misturar palavras em inglês.
– Quer dizer que houve uma eleição e ninguém me falou nada? – Brinquei.
Ele se levantou, deu a volta na mesa e chegando bem perto de mim, abaixou-se apoiando a mão no encosto da minha cadeira e falou:
– Vai dizer que você usa essas calças apertadinhas e essas sandálias altas para que? Você sabe que olhamos para você e gosta muito disso.
Ele estava sendo petulante.
– Eu uso o que uso em qualquer lugar, por sinal aqui eu uso o que menos chama a atenção.
Ele riu, um sorriso safado e emendou:
– Então eu quero ver o que você usa que chama a atenção.
– Meu querido – afastei a cadeira de propósito para tira-lo dali – isso não é para qualquer um não.
E me levantei para pegar um copo d’água no bebedouro. Quando me virei ele estava me encarando.
– Você fica uma gracinha assim!
Foi quando percebi que estava descalça e com a calça um pouco aberta. Segurei o copo na boca e fechei a calça.
– Não precisa fechar, mas mesmo assim você continua uma gatinha. Vem cá.
Ele falou de um jeito quase carinhoso, mas foi uma ordem. Eu me aproximei sem saber o que ele ia fazer e ele segurou minha cabeça com uma das mãos me fazendo um afago e soltou meus cabelos, que sempre uso preso no colégio.
– Quando você solta esses cabelos eu enlouqueço. Vejo você entrar no carro do Edu com eles soltos e penso na sorte que ele tem. – Ele puxou minha cabeça e sem querer aceitei o beijo que ele me deu.
Foi como acordar, mas ele olhou para mim e como eu não esboçava nenhuma reação, me beijou outra vez, agora puxando meu corpo de encontro ao seu. Retribuí o beijei, deixei que a língua dele entrasse na minha boca e parei quando ele me soltou e caminhou em direção à porta. Fiquei sem entender nada, achando que ele ia mesmo embora, mas ele apenas a trancou e virando-se para mim disse:
– Apenas como precaução.
– O que você está querendo Luiz? – Perguntei com certa indignação.
– No momento – falou se aproximando e me pegando pela cintura, me tirando do chão – apenas usufruir um pouco dos seus lábios e sentir seu perfume.
Nos beijamos novamente e senti meu corpo arrepiar-se com o contato com o corpo dele. Havia uma barriguinha discreta entre nós. Nada que nos atrapalhasse. Me mantendo nos ares, ele foi até o grande sofá da sala e me colocou sentada nele. Eu apenas o olhava. Ele se ajoelhou na minha frente e sem me olhar, abriu minha calça. Até ajudei-o me levantado um pouco enquanto ele a puxava para baixo. Tirou-a e colocou-a para o lado. Ao ver minha calcinha pequena, comentou enquanto acariciava meu sexo com a mão:
– Aqui está uma coisa que chama a atenção.
Eu não sabia se ele falava da calcinha ou da minha vagina. Como não falei nada ele continuou:
– Essa calcinha é uma das mais sensuais que já vi e pelo que sei você deve só usar desse tipo.
– Todas as minhas calcinhas são assim! – Concordei um tanto hipnotizada pelo descaramento dele em tirar minhas calças com tanta segurança.
– Já tinha reparado quando você usa umas calças que deixam marquinha.
Eu não falei nada. Ele se abaixou entre as minhas pernas e, afastando a calcinha, começou a me chupar.
– Olha só que putinha, você está molhadinha.
– Você queria o que, com alguém me elogiando e me despindo?
– Eu sabia que você gostava de uma boa foda.
– Mas quem não gosta? – Perguntei segurando seus cabelos e colocando uma das pernas sobre seu ombro.
Ele me chupava de uma forma deliciosa. Sua língua era hábil e seus dedos entrando e saindo de mim realmente faziam um bom trabalho. A outra mão que estava em minha coxa, subiu pela minha barriga, por baixo da minha blusa até meus seios. Achou o fecho frontal do sutiã e o soltou. Com a mão acariciava o bico do meu seio.
– Você é muito tesuda.
O elogio era desnecessário, mas aceitei-o sem retribuir. Ele levantou minha blusa e passou a dedicar-se aos meus seios. Tirei a blusa pela cabeça liberando o acesso. Ele queria mais beijos e isso é uma coisa que me enlouquece. Adoro beijos. Adoro lábios, adoro sexo oral. Falado e chupado. Porque não retribuir, pensei? Fiz com que ele se sentasse e invertemos as posições. Coloquei-me entre suas pernas e tirei suas calças. Um pau enorme, se bem que menor que o do Edu, despontou na minha frente apontando para o teto. Passei a língua na cabecinha dele, vendo qual seria sua reação. Ele gemeu e disse:
– Isso gostosa, chupa minha pica, porra!
– Porra eu quero mais tarde! – Brinquei com ele e coloquei-o todo na boca começando um boquete.
Ele se contorcia e me alisava como podia. Sentei então do seu lado, sem largar seu pau, munhecando-o e nos beijamos outra vez. Ele queria meus seios e logo os tinha novamente na boca. Eu então perguntei:
– Como você quer gozar?
– Você é uma putinha sem vergonha. – Falou sem responder.
– Não foi isso que eu perguntei! – Disse mexendo em seu pau para cima e para baixo – Perguntei aonde você quer gozar.
O safado então parece que retomando o controle, pelo menos um pouco, da situação, perguntou:
– Quais as minhas opções?
Eu ri, pensando se diria ou se o torturaria mais um pouco.
– Você pode gozar na minha mão, na minha boca, na minha buceta…
Não precisei continuar, apesar de que ele perdeu por não ouvir as outras opções. Os afobados sempre perdem alguma coisa. Ele me colocou de costas para ele sobre o sofá e por trás enfiou seu pau gostoso na minha buceta. Puxava meus cabelos do mesmo jeito que o Edu gosta de puxar e me elogiava:
– Você é uma putinha gostosa, safada e sem vergonha! Vou te encher de porra!
– Enche sim, seu puto. Me enche de porra. Goza dentro de mim, goza?
Ele começou a se mexer com mais força e cada vez mais rápido e logo gozou.
Nesse exato momento ouvimos um barulho na porta e sem nem termos tempo de nos mexer ela se abriu e entrou o Mauro da faxina. Ele olhou para nós, primeiro sem entender e depois entendendo, mas sem saber o que fazer. Apenas disse:
– D. Sandy… Seu Luiz… eu vim limpar a sala…
E virou-se de costas para sair, eu saltei do sofá, peguei-o pela mão e o trouxe pra junto do Luiz.
– Mauro, eu o Luiz estávamos namorando um pouco.
Ele me olhava ali pelada e não sabia mesmo o que fazer.
– Eu vi D.Sandy, quer dizer, entendi. Não queria atrapalhar é que…
Empurrei-o para o sofá e ia explicando enquanto eu abria seu macacão:
– Vou dar para você, a mesma coisa que dei para o Luiz, assim vocês dois não vão poder falar nada para ninguém. Se um falar eu conto para a diretora uma versão diferente e vocês perdem o emprego.
Ele não falou nada quando puxei seu pau para fora da calça e o coloquei na minha boca. O Luiz também não falou nada, apenas pode ver a chupada que eu dava em troca do silêncio do faxineiro.
– Ah D. Sandy a senhora faz isso muito gostoso. Eu acho que eu vou gozar. A senhora deixa?
Achei graça no pedido de autorização e assenti:
– Deixo sim rapaz, pode gozar na minha boquinha.
Ele gozou rapidinho e urrou. Esporrou muito, mas bebi todo o leitinho, que escorreu um pouco da minha boca. Olhei para ele ainda com seu pau na mão e ele falou:
– Pode deixar D. Sandy que eu não conto nada para ninguém.
– Bom menino. Então espera mais um pouco aí e não deixa ninguém entrar.
– Mas não tem mais ninguém…
Não esperei ele terminar a frase. Puxei o Luiz para mim e fomos até a mesa. Sentei sobre ela e falei:
– Agora que teu pau está duro outra vez, vem aqui e termina o que você estava fazendo porque
eu ainda não gozei.
Luiz ficou de pé na minha frente e meteu sem piedade, como as vezes eu gosto, seu pau em mim. Nos abraçamos e ante os olhos do Mauro e exatamente pelo prazer de estar transando na frente dele, gozei. Não quis saber se Luiz ia gozar ou não. Já tinha bebido leitinho e levado leitinho na minha xaninha. Relaxei e ele ficou olhando para mim e falou baixinho:
– Você é louca.
– Completamente maluca, portanto, não me provoque.
E virando para o Mauro falei:
– Passa a minha roupa, por favor?
Fui até ele que pegou minhas roupas sobre o sofá e me entregou-as e disse:
– Vou lá na toalete me vestir. Quando eu sair, não quero ver nenhum dos dois aqui. Vou terminar de corrigir as provas e se algum de vocês tiver amor à vida, vai estar o mais longe daqui quando eu sair.
Entrei na toalete e tranquei a porta assustada com minha própria petulância.
Quando saí. A sala estava limpa e não tinha sinal de nenhum dos dois. Sentei na minha cadeira e olhei para as provas que me esperavam. Respirei fundo, peguei minha caneta, mas antes de recomeçar a correção, peguei o telefone e chamei aquele que está como primeiro dos meus favoritos. Ele atendeu e falei:
– Edu, você não imagina o que aconteceu aqui na hora que eu ia corrigir as provas…
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