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CONTO 09 - Part 1 (Versão Dela)

  • Foto do escritor: Laiza Machado
    Laiza Machado
  • 26 de mai. de 2017
  • 5 min de leitura

Olhar pela janela do carro me faz recuperar o ar que eu perco nesses horários profanos em que ele me dá carona pra casa. Eu nunca o conheci mais do que ele deixava transparecer, sempre foi rígido e exigente nos projetos que fazíamos nas equipes de trabalho e me pergunto agora se ele seria na cama tão exigente quanto era no ambiente corporativo.

Eu nunca soube nada sobre a sua vida amorosa ou sexual, mas eu sempre quis descobrir, desde o primeiro momento que senti seu perfume naquela manhã chuvosa de segunda-feira e ouvi aquele “bom dia” másculo nas minhas costas, seguido de um: “É você minha nova assistente?” Se ele soubesse quantas vezes já dedilhei meu corpo inteiro pensando em suas mãos aveludadas e em seu corpo atravessando as fronteiras do meu

Sai dos meus devaneios ao ouvi­-lo dizer: “Você estava muito elegante no evento hoje, esse vestido preto te deixa sensual e doce como Audrey Hepburn em bonequinha de luxo.” Eu ri e agradeci o elogio. Ele estava mais do que sexy e, o olhando agora, vontades voluptuosas de passar minha mão pelo volume no meio das suas calças e de o beijar, fazem com que eu sinta minhas pernas fraquejarem e meu sexo pulsar de desejo.

Ele respira fundo, como se estivesse procurando um álibi para alguma atrocidade que fosse cometer, enquanto entra na rua do prédio que moro. Sinto o carro parar bruscamente faltando mais de duzentos metros do portão de entrada do meu apartamento. Não entendo nada e só o escuto dizer: “Hoje foi um dia difícil, podemos conversar um pouco sobre algo informal?” Mesmo sem entender bem o que ele queria, eu respondi que sim.

Ouço o motor do carro desligar, o vejo desatar a gravata que aparenta o sufocar e escuto sair da sua boca palavras que jamais pensei ouvir dele: “Cansei de tomar banhos gelados ao chegar em casa depois de deixar você, eu quero te comer, e agora, e tudo em você, suas pernas, seu olhar também. Diz que você me quer, mas eu preciso escutar de você, que você me deseja, que você quer sentir minha pele na sua e que você vestiu esse vestido apertado pra me provocar hoje, diz isso pra mim”.

Eu engulo em seco tudo que ouvi, não consigo emitir um único som, só escuto nossas respirações pesadas e cheias de tensão dentro do Audi. Ele tira o cinto de segurança, aproxima o seu rosto do meu, corre o dedo indicador entre a minha clavícula até minha orelha, passa o polegar entre os meus lábios o empurrando dentro da minha boca e, no pé do meu ouvido, sussurra: chupa meu dedo.

E assim fiz, lambi e chupei seu dedo. Consequentemente, senti seus lábios quentes e carnudos nos meus, nos beijamos e parecendo cena ensaiada de algum filme francês ele abriu o zíper do meu vestido. Meus seios apareceram desnudos e sem pestanejar ele abocanhou um deles. Lambia o mamilo feito uva viognier, enquanto acariciava com os dedos o outro seio, apalpando generosamente. Eu só gemia e pensava estar em algum sonho dos que já tive em que acordava molhada e cheia de tesão.

Sua boca voltou à minha e, dessa vez, eu a explorei de todas as maneiras que consegui. Ele tirou o cinto que ainda me prendia no assento do carro, tirei seu paletó e joguei no banco traseiro. Eu o beijava enquanto os botões da sua camisa me torturava para sentir minha mão no seu peito. De repente, a cola do nosso beijo foi interrompida por um: “Meu Deus você estava sem calcinha essa noite inteira, como isso é possível?” E seus dedos penetraram a minha perdição. Eu gemi e me perdi em sentidos.

Eu queria senti-­lo em mim, seus dedos não me bastavam mais e fiz o que passei o caminho inteiro dentro do carro pensando em fazer, acariciar o volume que estava no meio das suas calças. Abri o zíper e o encostei novamente no seu assento, coloquei seu pau pra fora e abocanhei todos os centímetros da sua masculinidade, me senti a deusa Afrodite, mas com muito mais poder de sedução. Lambi cada nervo do seu sexo, chupei suas bolas e o masturbei até ouvi-lo dizer: “Para”.

Ele respirou fundo, abriu o porta luvas do carro, tirou um preservativo e vestiu sua potência, inclinou o assento, e seu olhar já dizia tudo: “Senta e me come”. Sai do assento, levantei meu vestido e vi o olhar provocativo dele na minha bunda, atravessei o painel de divisão de assentos e sentei na sua perna. O beijei, toquei novamente seu pau e fiquei em frente ao volante do carro, coloquei minhas mãos no mesmo e sai deslizando minha buceta por entre o seu pau. Senti cada centímetro entrar em mim, me preenchendo, e me senti no controle. Ele me invadia em um ritmo quase tântrico e sem nenhuma pressa, eu rebolava no seu pau, o fazia entrar e sair de mim e eu gemia, e me torturava e o torturava.

Eu parava a penetração e fazia meus músculos vaginais se contraírem em torno do seu sexo, e continuava rebolando suavemente. Deliciosamente minha buceta o engolia e o expelia, ele agarrava a minha bunda e coxas com as mãos e fazia-­me rebolar cada vez mais safada, mais provocante e mais fundo.

Eu sentia meu clímax chegar a cada investida que ele me fazia dar no seu pau musculoso e rígido. Ele segurou a minha bunda, me fez inclinar sobre o volante e mostrar todo o meu traseiro a ele, beijou minhas nádegas várias vezes, me chamou de gostosa safada e enfiou um dos dedos, não sei bem qual, dentro do meu bumbum. Com a mesma mão começou a acariciar meu clitóris, eu gemia feito uma cadela e pedia mais. Assim, como um terremoto que faz tremer todas as placas tectônicas de uma área atingida, eu tremi e gozei em um frenesi e loucura absoluta

Quando minha alma voltou a mim, seu pau já estava dentro de mim novamente, ele me estocava na forma que conseguia ali sentado no assento do carro, e eu, mesmo com as pernas trêmulas e com o cansaço do meu gozo, continuei minha dança, rebolando como se o som de Annie Lennox tocasse baixo nos meus ouvidos e me impulsionasse a fazê-­lo gozar pra mim. E era isso que eu queria, ele gozando entre as minhas pernas, dentro de mim e explodisse de prazer. E não demorou muito depois que sentei e engoli fundo o seu pau dentro de mim, o senti liberar toda a tensão presa naquele Audi preto e nos oito meses de desejo por mim.

Nossos corpos colaram após o clímax, de suor. Encostei a cabeça sobre seu ombro e ele sussurrou no meu ouvido: “Não vou passar mais oito meses esperando pra te ter de novo, eu te quero agora de novo e na sua cama. Uma onda elétrica passou por dentro de mim, o beijei e disse: “Você me deixa louca, não sabe o quanto eu te desejei e te desejo, vamos!


 
 
 

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